PALAVRAS DOS MEUS PENSAMENTOS
As ideias foram crescendo.
Os poemas e impressões passados para o papel foram se avolumando e tornaram a pequena pasta azul que eu tinha em 1990 muito pequena para tantos papéis soltos. Aí eu passei pra um caderno espiral, que se encheu e foi parar dentro de outra pasta junto de mais um monte de papel solto (relaxado, como um poeta deve ser?).
Ali, as palavras de meus pensamentos (muita bobagem incluída) dormiu por anos e anos, até que minha mulher e filhos, numa atitude generosa, vendo mais qualidade do que realmente existe no que escrevi, como fazem as mulheres e filhos amorosos, selecionaram algumas bobagens e maluquices, que chamaram de poesias e as publicaram em um livro a que intitularam "Deles para mim, por mim. (sem que eu saiba)" e distribuíram aos amigos e parentes na festa dos meus 50 anos.
A generosa e boa intenção de meus filhos e de minha mulher tropeçaram na incompetência de uma "revisora" que eles pagaram para fazer o lay-out do livro e para digitar o material, e, neste processo, erros grosseiros de português e alterações de estrofes e de palavras aconteceram, enfeiando e desconfigurando várias poesias (ou bobagens) que escrevi.
Os erros da "revisora", no entanto não conseguiram enfeiar a homenagem e o carinho da minha turma querida. Aqui, a intenção realmente foi o que valeu.
Como há erros feios e como alguma coisa não foi publicada, sucumbo à modernidade e exponho minhas entranhas, como uma forma de disseminar ideias (agora não tem mais acento, veja só), compartilhar emoções e contar alguma história com ou sem fotos, além de destinar o espaço a debates e discussões de assuntos diversos. Afinal, "salvar o mundo" fazendo poesia é muito gostoso.
Bem vindos!
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